domingo, 11 de março de 2012

Fim de semana na 262

 262, perto de Pedra Azul

Cambada, sou filho de Deus e resolvi curtir um pouco a região de montanha. Como não podia deixar de ser, fiquei atento às condições de rodagem praqueles lados de lá.
  • Av.Carlos Lindemberg: continua com trechos velhos e esburacados, além dos desníveis e obras por todos os cantos. É bom tomar cuidado pouco antes de chegar ao viaduto da Darly Santos(sentido Vitória), pois, na faixa central há um buraco na pista de uns 5cm de profundidade. No trecho em Cobilândia, quem tem carro rebaixado, ou com a suspensão muito mole, ou que esteja muito carregado, cuidado com os facões no asfalto.
OBS: vou abrir um parêntese, pois eu fiquei de cara ao ver um ciclista fazendo gesticulação com o braço para mudar de faixa(que nem rezam as cartilhas das auto-escolas antigamente). Incrível e raro! Parabéns!
  • Trevo de Itacibá: asfalto sem nenhuma demarcação entre as faixas
  • 262 na entrada da Rua Américo Siqueira(Pio XII): facão na pista (faixa da direita)
  • CEASA: todo o cuidado é pouco com os desvios sucessivos e mal sinalizados onde ergue-se o viaduto para a rodovia do Contorno. Viaduto esse que não sai nem por um cacete.
  • BR262 após Viana: até Pedra Azul, vou dizer o que vi: algumas placas parcialmente cobertas por mato, mas o pior mesmo foram alguns motoristas de automóveis e motos correndo e cortando pela contra-mão em curvas com pouca visibilidade. Aliem a isso, que a marcação na pista está apagada em diversas curvas. Pior: após Domingos Martins(sentido BH) há um quebra-molas após uma curva. Ele está apagado e precedido de uma cratera na pista. No sentido Vitória da 262, há diversos buracos fundos na pista, exigindo que desviemos deles. Por fim, a sinalização meio que confusa de velocidade: placas de 60 e 80 km/h se alternando de maneira detestável e freqüente.
  • Domingos Martins: apesar de haver pouco movimento na cidade quase o ano todo, é bom ressaltar dois erros GRAVES da PMDM: na descida do hospital(Rua Otávio Santos), não há muro de contenção, guard-rails, barreira de pneus, estacas, cones, nada. Passar direto ali é uma possibilidade assombrosa e bem real.
 
Vai me dizer que o mato vai parar um carro desgovernado lá em cima?

A segunda mancada, foi que no entroncamento da rua 7 de Setembro com a avenida Getúlio Vargas não há indicação de o que é mão e o que é contra-mão pelo lado de quem vem pela rua. Aconteceu um causo de carro entrando pela contra-mão quando estive lá. Felizmente, nada aconteceu!
Não há placa de "proibido virar à esquerda" ou de "vire à direita" na Rua 7 de Setembro.

De lascar, foi que vi isso:
Que feio, Mitsubishi Pajero Sport. Parando no ponto de ônibus? Tá certo que isso não é uma Reta da Penha, mas vá lá, né?

Puta merda: ambulância da Prefeitura tomando boa parte da vaga de deficiente...Será que o motorista é especial? Improvável...

 
Aqui, uma cena intrigante na Friederhof(seria um ponto final de microônibus?): o carro da Comil estava estacionado na faixa, mas qual o sentido dessa faixa? Não existe uma rua  que vem da direita, então essa marcação devia acompanhar a curva, pegando da frente do ventra azul, à esquerda e terminar em seu ponto atual. Estranho...
Bom, eu estou enxergando a Av. Köhler, composta de uma zona de estacionamento à direita (na foto de cima) e uma pista de mão-dupla, dividida por uam faixa contínua amarela. VocÊs estão vendo isso também? Ótimo! mas parece que vários motoristas ignoraram o fato de a avenida ter estacionamento só de um lado e pararam em ambas extremidades. Agora só pode passar um carro de cada vez em cada sentido. Pode, esse povo folgado? Ah, mas é que eles estão na casa deles, né? Ah bom.
Por fim, esse Vectra GT parado bem na curva, sobre a faixa  que deve ser mantida livre.

Mas nem só de problemas viveu essa minha viagem à serra:


Gol GTI 1993: não gosto de hatches. Mas, pra esse, eu abro uma exceção!
Chevrolet Opala Comodoro 1984. Por mais original que seja, esses pneus especiais me deixaram com a pulga atrás da orelha.
 Neblina no Vista Linda, durante a volta
 Volta com neblina e tempestade: atenção e cuidados redobrados!
 
Conclusões: apesar de haver várias placas de curva perigosa e blá-blá-blá, o carro não destracionou nenhuma vez(e nem ameaçou fazê-lo). A velocidade média em trecho urbano foi de 55km/h e, na BR, de 70km/h. Eu particularmente adoro a 262 pois é uma pista bem exigente em termos de atenção, com curvas atrés de curvas, sejam em aclive, declive, encadeadas, com ou sem visibilidade do que vem após a curva e também há o visual maravilhoso da região oeste do Estado.
Se você não guiar por ela, achando que está no "Velozes e Furiosos: Desafio Tóquio", sinto muito. As chances de você não chegar inteiro no seu destino são bem altas.

O autor adora se empanturrar com doces caseiros.

2 comentários:

  1. a foto da ambulância foi ótimo...é triste presenciar esses erros que não deveriam acontecer e acontecer menos ainda com viaturas das redes públicas...realmente prefiro acreditar que o motorista era deficiente!...rs

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